Dicas essenciais para aumentar a segurança em condomínios

Dicas de segurança em condomínios - Foto de Andrea Piacquadio no Pexels

Morar em prédio individual ou condomínio é uma decisão que muitas vezes passa pelo critério de segurança. Afinal de contas, o espaço compartilhado geralmente conta com recursos de proteção, além de nunca estar completamente vazio. Porém, para que essa sensação de ambiente seguro seja uma realidade concreta, não basta confiar em uma ideia, é importante estabelecer protocolos de proteção bem estruturados, cumpri-los com rigor e analisar quais sistemas podem reduzir a vulnerabilidade do local. Confira neste texto algumas dicas essenciais para aumentar a segurança em condomínios.

Recursos para segurança em condomínios

Prédios e condomínios apresentam características e estruturas diferentes, além de perfis variados de moradores, com opiniões diversas e níveis aquisitivos distintos. Assim, nem sempre é fácil definir medidas para combater a vulnerabilidade do local. 

A análise do que funciona deve ser minuciosa, considerando o que é mais efetivo para cada realidade e quanto se pode investir para a segurança em condomínios. A seguir, vamos apresentar alguns pontos que devem ser considerados para uma escolha mais consciente e adequada.

Circuito interno de câmeras

O sistema para vigilância interna (CFTV) permite o monitoramento das áreas comuns de um condomínio 24 horas por dia. Ele precisa ser operado por uma ou mais pessoas, que devem se manter constantemente atentas, a fim de verificar quaisquer acontecimentos suspeitos. É uma medida interessante, mas pode ser de alto investimento, por exigir a instalação de vários dispositivos, além de precisar dos profissionais dedicados ao acompanhamento das imagens.

Cercas elétricas, boa iluminação e alarmes

Outros recursos eletrônicos também podem ser aliados para a segurança. As cercas elétricas buscam dificultar o acesso de criminosos às dependências do condomínio, enquanto a boa iluminação evita que essas pessoas passem despercebidas. Sensores e alarmes podem contribuir para a identificação de acessos não autorizados.

Porteiros e controle de acesso

Contar com porteiros disponíveis 24 horas por dia é de grande ajuda para controlar o acesso de pessoas ao prédio. No entanto, essa é uma medida de alto custo, que nem sempre pode ser escolhida pelos condôminos. Quando essa alternativa é adotada, sua eficácia depende de regras muito claras, que devem ser respeitadas por todos: profissionais e condôminos.

Protocolos de segurança e treinamentos dos profissionais

Cerca de 90% dos casos de invasão a condomínios ocorrem pela porta da frente. É por isso que porteiros, zeladores e outros profissionais do condomínio precisam ter extrema clareza dos protocolos de segurança que devem seguir para receber, por exemplo, familiares de moradores, visitantes, encomendas, entregas por delivery e prestadores de serviço.

Sendo assim, é aconselhável que eles passem por treinamentos consistentes e periódicos, que simulem situações de rotina e esclareçam o comportamento que devem adotar no dia a dia e em situações de alerta ou emergência. Um manual impresso com essas regras pode ser um reforço para quando surgir alguma dúvida ou discordância sobre procedimentos.

Conscientização dos condôminos

As mesmas regras válidas para os profissionais devem ser rigorosamente cumpridas pelos moradores. Por isso, é fundamental que os protocolos de segurança sejam compartilhados, de forma clara e didática, com todas as pessoas que moram no local. Dessa forma, evita-se que os próprios condôminos tenham práticas inseguras ou façam pedidos inadequados aos profissionais, como a flexibilização de alguma regra.

O mesmo manual distribuído aos profissionais pode ser entregue aos moradores, com uma seção específica que apresente os papéis e responsabilidades de cada um.

Comportamento seguro

Até aqui, apresentamos alguns dos recursos que podem contribuir com a segurança em condomínios, mas que devem ser escolhidos considerando a realidade de cada um e o investimento possível para os moradores. Porém, um fator é imprescindível para qualquer situação: o comportamento humano. Quando se trata de segurança, ter consciência dos riscos existentes naquele ambiente e nas situações de rotina é fundamental.

Morar em “rede”, compartilhando espaços, estruturas e regras, exige que todos se apropriem dos cuidados com a segurança e entendam que têm papel essencial nesse objetivo. Afinal de contas, se quando moramos em casa somos cuidadosos e nos entendemos como responsáveis por ela, não deve ser diferente em um prédio. Agir com cautela e responsabilidade é dever de todos, e o cenário exige ainda mais atenção, já que o número de acessos ao local é muito mais elevado.

Ter um comportamento preventivo, que cumpre as regras, entendendo que elas são essenciais para não tornar o ambiente vulnerável, é fator-chave e não pode ser negligenciado pelos condôminos.

Vigilância colaborativa

É por isso que é necessário pensar na segurança em condomínios de forma integral, considerando três aspectos: segurança interna; comportamento humano; e segurança do entorno. Este último foca as ameaças, permitindo descobrir as vulnerabilidades antecipadamente e, assim, garantir uma atuação preventiva.

Estamos falando da vigilância colaborativa, um sistema de monitoramento externo, por câmeras, que acompanha a rotina da região e busca por acontecimentos suspeitos ou falhas que possam facilitar o acesso de criminosos. É colaborativo porque as imagens podem ser acessadas em tempo real, por qualquer morador que tenha aderido ao sistema, por meio de dispositivos diversos (celular, notebook, tablet, computador). Se um acontecimento suspeito for constatado, o botão de alerta pode ser acionado e envia uma notificação para os outros moradores da região e para a base policial mais próxima. Com mais pessoas vigiando a região, os riscos externos passam a ser mais controlados.

Custo-benefício

A vigilância colaborativa tem baixo custo, porque uma só câmera é suficiente para monitorar a área externa de cerca de quatro imóveis. Com mais vizinhos aderindo ao serviço, um campo maior é coberto, sem necessitar de grandes investimentos, inclusive porque muitas câmeras já instaladas podem ser aproveitadas.

Estudo técnico do local

Para garantir que o serviço seja customizado de acordo com a necessidade do local, uma equipe – especialista em segurança pública, no caso da Cidade Mais Segura – visita a região do condomínio presencialmente, analisa o que já existe de câmeras que podem ser aproveitadas e planeja a melhor estrutura para monitorar a área. Parceria com outros vizinhos também são avaliadas nesse momento, com a intenção de contemplar a maior área possível e promover um ambiente integrado de vigilância, em que mais pessoas têm acesso ao monitoramento externo ao mesmo tempo, favorecendo a proteção colaborativa daquela comunidade. 

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